Escuela Freud Lacan de La Plata
Grita Institución Psicoanalítica
Fondation Européenne pour la Psychanalyse
Cartels Constituants de l’Analyse Freudienne
Encuentro Clínico Lacaniano Asociación Psicoanalítica Río de la Plata
Mayéutica Institución Psicoanalítica
Escuela de Psicoanálisis Sigmund Freud-Rosario
Escuela Freudiana de la Argentina
Grupo de Psicoanálisis de Tucumán-Institución de formación Psicoanalítica
Encuentro Clínico Lacaniano Asociación Psicoanalítica Río de la Plata
Psychanalyse Actuelle
Trilce-Buenos Aires
Práxis Lacaniana Formação em Escola
Escuela Freudiana de Mar del Plata
Cercle Freudien
Associação Psicanalítica de Porto Alegre – APPOA
Lazos Institución Psicoanalítica de La Plata
PROGRAMA DO COLÓQUIO
[pt] Colóquio de Convergencia em Paris
MAL-ESTAR, CASTRAÇÃO, ALTERIDADE
16 e 17 de maio de 2025 (Réunion CEG 15 de maio)
Endereço : USIC, 18 rue de Varenne, 75007 Paris
O que chamamos hoje “castração”, o que chamamos “alteridade” e quais são suas incidências sobre o mal-estar de nossa época?
O Outro e os outros – nossos semelhantes – são estruturalmente necessários para nossa constituição subjetiva: não há sujeito sem sua inscrição no campo do Outro. O Outro faz parte de nós, essas vozes nos falam e falam por nossas bocas sem que o saibamos. Vozes de desejo ou de amor, mas também de ódio e rejeição.
As contradições de nosso desejo se expressam em nossas fantasias e sintomas em uma dialética de alienação e separação. Um bebê espera que sua mãe o alivie das pulsões que o agitam. As crianças esperam amor e reconhecimento de seus pais para que possam canalizar suas pulsões. Os adolescentes e os jovens esperam que aqueles do outro sexo lhes permitam sustentar suas identificações sexuais e compartilhar as sublimações. Os
adultos esperam reconhecimento no trabalho e no seio da família. Estamos sempre esperando que os outros nos aliviem da insatisfação irredutível de nosso desejo.
O desejo inconsciente é o desejo do Outro, ou seja, sua falta-a-ser, sua castração, como tal impossível de ser preenchida.
O mal-estar atual evoluiu desde a época de Freud ou mesmo de Lacan. Além do conflito clássico entre o recalcado e o retorno do recalcado, que subsiste, estamos lidando cada vez mais com excessos de gozo que não podem ser resolvidos e exigem um corte simbólico. O superego tornou-se mais sádico e se descarrega de forma bem mais violenta.
Os diagnósticos psiquiátricos de estados limites, bipolaridade, hiperatividade, autismo e toxicomania têm se multiplicado.
Observemos que essa elevação em potência do gozo só faz exacerbar o isolamento e a solidão, em outras palavras, leva à ruptura os laços sociais e à dificuldade de dar sentido à existência.
O discurso capitalista instiga passagens ao ato a partir de seu traço típico: o anonimato. Muitos indivíduos, atualmente, estão angustiados com sua identidade (sexual, nacional, racial etc.) pelo fato de não conseguirem encontrar uma resposta para a questão de sua falta-a-ser em outro lugar senão no imaginário.
O discurso analítico se opõe a tudo isso. Ele é subversivo porque dá voz ao sujeito para que ele possa expressar seu mal-estar e as contradições de seu desejo. Isso pode permitir que ele invente uma solução singular, em seu nome próprio.
Este colóquio se propões a abordar essa problemática que interroga a ausência ou inconsistência dos limites estruturantes para a psique, tanto a partir da diversidade de seus efeitos clínicos quanto de seus efeitos societais e políticos atuais.
Se a psicanálise, em seus primórdios, contribuiu para liberar o indivíduo do peso das normas e das proibições sufocantes da moralidade burguesa e a promover as liberdades individuais – as das minorias e as das mulheres –, será que a situação, hoje, não se inverteu completamente, uma vez que os interditos civilizatórios e o princípio da temperança estão sendo minados sob a pressão cada vez maior do capitalismo globalizado, predatório e uniformizador que abole fronteiras, singularidades e diferenças tendo como consequência a explosão de lutas e guerras intermináveis?
Que lugar, inclusive na linguagem, há para a divisão do sujeito em um novo mundo cada vez mais governado pela inteligência artificial, pelo digital e pelo virtual?
Teremos prazer em nos encontrarmos em Paris, em maio, para debatermos estas questões.
[pt] Colóquio Paris 2025
– Atualização de 23 de março de 2025
MAL-ESTAR, CASTRAÇÃO, ALTERIDADE
Informamos que a sessão online é substituída por uma sessão de meio dia presencial, sexta-feira, 16 de maio à tarde.
Haverá conexão Wi-Fi disponível no local, permitindo acompanhar o texto dasintervenções em diferentes idiomas, desde que se tenha um tablet, computador, etc.
Fones de ouvido também estarão disponíveis para os participantes para a tradução das discussões.
Em resposta aos diversos comentários que nos foram enviados, o CLF comunica as seguintes precisões:
- Todas as apresentações serão institucionais, individuais ou em grupo, e serão realizadas pelos representantes (delegados) das associações.
- Essas apresentações terão a duração de 10 minutos, priorizando o tempo de discussão (aproximadamente um texto escrito de 1200 palavras; tipografia: Arial, tamanho 12 com espaçamento de 1,15; formato do documento: .pdf) e serão organizadas em mesas temáticas de 4 palestrantes. Cada mesa terá uma dueação de 1h30
Taxas de inscrição:
CEG/CLG:
A participação institucional será de 60 USD para o CEG/CLG.
COLOQUIO:
Palestrantes institucionais: 80€ por palestrante no colóquio.
Tarifa pública: 80€ para os dois dias, 40€ para estudantes.
Datas:
Quinta-feira, 15 de maio: CEG
Sexta-feira, 16 de maio: conferências presencial
Sábado, 17 de maio: conferência presencial
Endereço: USIC : 18 rue de Varenne, 75007 Paris
O prazo para envio das candidaturas para as apresentações é até 1º de março de 2025.
O texto da apresentação, traduzido para 4 idiomas (francês, espanhol, português, inglês), deverá ser enviado até 20 de abril de 2025.
E-mail para toda correspondência: convergencia-paris-2025@outlook.com
O site do colóquio https://convergencia-paris-2025.org/ estará disponível a partir de 15 de fevereiro com todas as informações necessárias.